Projetos de Leitura - Doroteia, a centopeia
Este é um livro que não pode faltar na biblioteca da escola. Ele narra a história de uma centopeia chamada Doroteia que morava no canteiro de um jardim muito feliz com outros bichinhos. Porém, um dia ela apareceu triste e desanimada. O que teria acontecido?
Objetivos (para 3º, 4º e 5º ano do Ensino Fundamental)
- Ler em voz alta, com entonação adequada, observando a temporalidade e causalidade dos acontecimentos narrados.
- Localizar informações explícitas em texto literário.
- Localizar informações implícitas em texto literário.
- Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
- Reescrever, individualmente, o texto de acordo com as orientações dadas.
Objetivos (para 1º e 2º ano do Ensino Fundamental)
- Ouvir a leitura do livro feita pelo professor;
- Recontar a história ouvida;
- Reescrever, coletivamente, o texto de acordo com as orientações dadas.
- Dramatizar o livro Doroteia, a centopeia.
Prática de Oralidade
- Leitura oral do texto feita pela professora e/ou pelos alunos.
- Reconto oral da história lida;
Prática de Leitura
1. Quem era Doroteia?
Uma centopeia que morava no jardim.
Uma centopeia que morava no jardim.
2. Como andava Doroteia ultimamente?
Ela estava reclamando muito.
Ela estava reclamando muito.
3. Corrija as frases de acordo com os fatos narrados no texto:
a) Alguns amigos de Doroteia nem ligaram.
Todos os amigos de Doroteia estavam preocupados.
Todos os amigos de Doroteia estavam preocupados.
b) Ninguém descobria, mas todos adivinhavam o que Doroteia tinha.
Ninguém descobria, ninguém adivinhava o que Doroteia tinha.
Ninguém descobria, ninguém adivinhava o que Doroteia tinha.
c) Doroteia queria ver os amigos.
Doroteia não queria ver os amigos.
Doroteia não queria ver os amigos.
d) Ela usa sapatos novos que fizeram calos nos seus pés.
Ela usa os sapatos que botou no dia em que aprendeu a andar.
Ela usa os sapatos que botou no dia em que aprendeu a andar.
e) Ela anda de bom humor.
Ela anda de mau humor.
Ela anda de mau humor.
4. Indique o personagem que está falando nos diálogos abaixo:
a) "— O sorriso dela era tão doce, mas ela não sorri mais."
A abelha Zizi.
A abelha Zizi.
b) "— Quem sabe se ela não está doente?"
A Joaninha.
A Joaninha.
c) "— Ela anda de mau humor."
A formiga Tita.
A formiga Tita.
5. Qual foi a atitude dos amigos de Doroteia para resolver o problema?
Eles resolveram chamar um médico.
Eles resolveram chamar um médico.
6. O que o doutor Caracol disse quando Doroteia mostrou a língua e fez careta?
O médico respondeu:
— Obrigado, assim posso examinar melhor.
O médico respondeu:
— Obrigado, assim posso examinar melhor.
7. Como ela se sentiu?
Ela ficou envergonhada.
Ela ficou envergonhada.
8. Por que Doroteia ficou doente?
Doroteia ficou doente porque usava sapatos apertados.
Doroteia ficou doente porque usava sapatos apertados.
9. Em sua opinião, Doroteia tinha razão para estar mal-humorada? Por quê?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
10. O que o médico receitou para resolver o problema de Doroteia?
O médico receitou sapatos novos.
O médico receitou sapatos novos.
11. Alguma vez você já usou sapatos apertados? Conte como foi?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Prática de Escrita
Você já descobriu o motivo pelo qual a Doroteia andava mal-humorada. Agora invente a continuação dessa história. Pense: o que poderia ter acontecido com ela na hora de comprar sapatos novos? Como Doroteia vai se sair usando os sapatos novos? A receita do doutor funcionou ou ela acabou ficando com mais calos nos pés?
Vocabulário
Pesquise no dicionário o significado das seguintes palavras:
a) canteiro: porção de terra, ordinariamente retangular, para flores ou hortaliças, ou para viveiro de plantas.
b) resmungar: pronunciar confusamente, por entre dentes e com mau humor.
c) implicava: hostilizava
d) careta: contração do rosto
e) esquisito: estranho
Prática de Análise da Língua
Antônimo é uma palavra que tem significado contrário ao da outra.
Veja alguns exemplos:
A casa era grande.
A casa era pequena.
A palavra pequena tem sentido contrário ao da palavra grande.
A palavra pequena é antônimo de grande.
Nos trechos extraídos do texto, substitua as palavras em destaque pelos seus respectivos antônimos.
a) “Muitos insetos barulhentos e quietos.”
Muitos insetos silenciosos e agitados.
Muitos insetos silenciosos e agitados.
b) “Todos muito ocupados. E muito amigos...”
Todos muito ociosos. E muito inimigos.
Todos muito ociosos. E muito inimigos.
c) “Quando acabava o dia.”
Quando acabava a noite.
Quando acabava a noite.
d) Era Doroteia, a centopeia, que antes era bem alegre e agora só sabia resmungar. Gemia e reclamava.
Era Doroteia, a centopeia, que depois era bem triste e agora só sabia resmungar. Gemia e reclamava.
Era Doroteia, a centopeia, que depois era bem triste e agora só sabia resmungar. Gemia e reclamava.
e) “Ele logo abriu a maleta:...”
Ele logo fechou a maleta.
Ele logo fechou a maleta.
Doroteia a Centopeia
Todo dia parecia festa no canteiro do jardim.
Muitas flores, de muitas cores.
Muitos insetos barulhentos e quietos.
Formigas, abelhas, besourinhos, borboletas, grilos, num corre-corre, num pula-pula, num voa-voa, prá lá, prá cá.
É verdade que muitos estavam trabalhando, não viviam só brincando. Formigas carregavam folhas, abelhas faziam mel, aranhas teciam teias, minhocas cavavam túneis.
Todos muito ocupados. E muito amigos...
Quando acabava o dia, todo mundo se reunia.
E era cada brincadeira, cada conversa, cada risada...
Mas um dos bichinhos andava muito esquisito ultimamente.
Era Doroteia, a centopeia, que antes era bem alegre e agora só sabia resmungar.
Gemia e reclamava. Implicava e sumia.
Não queria ver os amigos. Não queria saber de ninguém. E todos se preocupavam:
Não queria ver os amigos. Não queria saber de ninguém. E todos se preocupavam:
— Que será que ela tem?
Mas ninguém descobria. Mas ninguém adivinhava.
— Ela anda de mau humor – disse a formiga Tita.
— O sorriso dela era tão doce – disse a abelha Zizi –, mas ela não sorri mais.
— Quem sabe se ela não está doente? – perguntou a Joaninha.
E todos gritaram:
— Isso mesmo! Vamos chamar um médico.
Veio o médico. O famoso doutor Caracol, aluno do doutor Caramujo, médico mais famoso ainda.
Quando ele chegou perto, Doroteia botou a língua de fora e fez careta.
Ele logo abriu a maleta:
— Obrigado, assim posso examinar melhor.
Ela ficou envergonhada e parou de ser malcriada.
Todos os amigos de Doroteia estavam preocupados e queriam notícias dela. Doutor Caracol explicou:
— Topadas com os pés da frente dos dois lados. Unha encravada no pé número 18 do lado esquerdo e no 27 do lado direito. Calos nuns 35 pés do lado direito e nuns 42 do outro lado.
— Que horror! Coitadinha! E por quê?
— Sapatos apertados. Ela até hoje usa os sapatos que botou no dia em que aprendeu a andar. Já deixei com ela a receita de sapatos novos. Bem até logo.
E foi embora.
MACHADO, Ana Maria. Coleção Batutinha.
Subprojeto PIBID - Curso de Licenciatura em Pedagogia - Universidade Estadual de Goiás (UEG) Câmpus Quirinópolis, Goiás. Fonte: Diário de Campo, 2014. PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - CAPES - Brasil. Coordenadora de Área: Andreia Cristina da Silva.
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