UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS QUIRINÓPOLIS
CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
PROJETO
DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL
Quirinópolis – Goiás
2016
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS QUIRINÓPOLIS
CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
COORDENADORA DE ÁREA: PROFª. MA. ANDREIA CRISTINA DA SILVA
SUPERVISORA DE ÁREA: DINAMAR MARTINS DE OLIVEIRA
BOLSISTAS:
DENISE APARECIDA RODOVALHO DE FREITAS
FABIANE COSTA DOS SANTOS
LORRANE BARCELOS SILVA CLEMENTINO
PROJETO
DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL
Projeto apresentado ao Colégio Estadual Presidente Castelo Branco (E.T.I), como parte da proposta de trabalho do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).
Quirinópolis – Goiás
2016
Identificação
Instituição: Colégio Estadual Presidente Castelo Branco (E.T.I)
Endereço: Avenida Pastor Zetil, nº 85 – Centro – Quirinópolis-GO
Ensino Fundamental I
Apresentação
O Dia Nacional do Livro Infantil foi instituído em 2002, ano em que fora criada a Lei 10.402/02. Para homenagear o escritor Monteiro Lobato registra-se a data do seu nascimento como o dia oficial do Livro Infantil. O escritor vinculado ao Pré-Modernismo brasileiro contribuiu com obras célebres para o público adulto, Lobato deixou também um enorme legado para a literatura infanto-juvenil, já que mais da metade de seus livros era dedicada a esse público. Sua primeira história infantil, A menina do narizinho arrebitado, foi publicada em 1920, e o sucesso do livro fez com que outros tantos surgissem, imortalizando as personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Nastácia, Emília, Visconde de Sabugosa, entre outros, que posteriormente, seriam eternizados no famoso programa de TV O Sítio do Picapau Amarelo o qual fora produzido no final dos anos 1970 até meados dos anos de 1980 e retomado no final dos anos de 1990 até meados dos anos 2000.
Monteiro Lobato foi o primeiro escritor da literatura infanto-juvenil a perceber a necessidade de inserir nas histórias para as crianças e os jovens elementos da cultura nacional, como os costumes do povo do interior e as lendas de nosso folclore. Fez isso de maneira única, combinando a identidade brasileira aos elementos da literatura universal, como a mitologia grega. Foi também o precursor da literatura paradidática, cuja principal característica é permitir que a criança aprenda enquanto brinca e lê.
Nascido em Taubaté, estado de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882, Monteiro Lobato faleceu no dia 04 de julho de 1948, mas deixou-nos uma importante obra literária. Durante seus 66 anos de vida contribuiu intensamente para a literatura brasileira, transformando-se em referência no assunto.
Monteiro Lobato, por meio de suas obras dedicadas às crianças, criou um universo de personagens fascinantes, em um ambiente bem brasileiro – O Sítio do Pica Pau Amarelo. Em seus livros dedicados ao público infantil, o autor deixa a imaginação, o pensamento e a construção do conhecimento participarem ativamente deste processo prazeroso e investigador de cada personagem. Por tudo isto a equipe PIBID Pedagogia Câmpus UEG/Quirinópolis, optou por possibilitar às crianças uma viagem neste universo dos personagens, das histórias, e dos acontecimentos que só são possíveis num lugar denominado de O Sítio do Pica Pau Amarelo, por meio da realização do Projeto Pedagógico do 1º semestre intitulado Dia Nacional do Livro Infantil.
Objetivos
O objetivo geral do projeto Dia nacional do Livro Infantil é possibilitar ao educando o mergulho no universo da literatura infantil nacional e ao mesmo tempo despertar o gosto pela leitura seja ela feita de forma individual ou coletiva.
Objetivo Geral:
· Despertar o gosto pela leitura por meio da contação de histórias, oficinas de leitura e encenação de peças teatrais;
Objetivos Específicos:
· Realizar a leitura de textos de Monteiro Lobato com o intuito de ampliar o universo cultural bem como o conhecimento da escrita de palavras em Língua Portuguesa;
· Propor atividades que contribuam para o desenvolvimento de habilidades na área da leitura e da escrita;
· Conhecer as principais obras de Monteiro Lobato destinadas ao público infantil.
· Conhecer os personagens principais das obras lobatianas escritas para o público infantil.
Ações:
· Pesquisa e elaboração do projeto;
· Seleção de textos literários, em especial, de Monteiro Lobato para a leitura;
· Realizar atividades de contação de histórias;
· Realizar oficinas de leitura;
· Realizar atividades de leitura na sala de aula;
· Assistir a filmes e vídeos com os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.
· Montar murais e painéis com os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.
· Encenar peças teatrais (Sítio do Pica Pau Amarelo ou fábulas escritas por Monteiro Lobato)
Metodologia
Turma do 1º ano
Proposta de Atividades
- Montar painel com os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo (trabalhar com as imagens e a escrita dos nomes dos personagens – expor trabalhos no dia da culminância do projeto)
- Assistir a um episódio do Sítio do Pica Pau Amarelo em desenho animado – registrar com a ajuda da professora em um cartaz uma síntese da história assistida.
- Lista de palavras com a turma do Sítio do Pica Pau Amarelo (atividade no caderno)
CULMINÂNCIA:
- Dublar a música Narizinho, de Ivete Sangalo
(Sugestão vestir uma menina de fada – a Narizinho – colocar algumas almofadas, a menina está sonhando e depois acorda e entram outros personagens e dançam com ela a música)
Narizinho, Narizinho
Sonha, sonha com amigos
Uma fada brasileira
De agrados e castigos
Sonhando abrir a porta
Do Reino das Águas Claras
Um céu de estrelas marinhas
Um chão de conchas raras
Narizinho, Narizinho
Sonha, sonha com amigos
Uma fada brasileira
De agrados e castigos
Uma aranha sobe e desce
Vem e tece o seu vestido
Com as cores do pedido
Felicidade brilhante
Narizinho, Narizinho
Sonha, sonha com amigos
Uma fada brasileira
De agrados e castigos
A boneca, já falante
Lhe foge entre os dedos
Nastácia, o pesadelo
De acordá-la sempre antes
Narizinho, Narizinho
Sonha, sonha com amigos
Uma fada brasileira
De agrados e castigos
Os heróis de outras histórias
Tão cansados e inocentes
Vão deixar as suas glórias
Pra viver junto da gente
Narizinho, Narizinho
Sonha, sonha com amigos
Uma fada brasileira
De agrados e castigos
Turma do 2º ano
Proposta de Atividades
- Leitura de trechos do livro Reinações de Narizinho;
- Elaboração de frases com os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo;
- Assistir a um episódio do Sítio do Pica Pau Amarelo em desenho animado – registrar com a ajuda da professora em um cartaz uma síntese da história assistida.
- Pesquisa e escrita de pequenos cartazes sobre os personagens folclóricos de Monteiro Lobato: O Saci-Pererê, a Iara, a Cuca e o Curupira – montagem de painel com os textos e as imagens dos personagens pesquisados (expor trabalhos no dia da culminância do projeto)
CULMINÂNCIA: Dramatizar a fábula A corrida de sapinhos. Organizar uma corrida demarcando a linha de largada e de chegada. Personagens crianças com máscaras de sapos, saltando como sapos enquanto correm em direção à linha de chegada. Realizar os saltos de forma lenta para que seja possível narrar o que acontece na história. Escolher algumas crianças para torcer e dizer que eles não vão conseguir.
A corrida de sapinhos
Era uma vez uma corrida de sapinhos. (Narrador)
Eles tinham que subir uma grande ladeira e, do lado havia uma grande multidão, muita gente que vibrava com eles. (Narrador)
Começou a competição. (Narrador)
A multidão dizia: (Narrador)
– Não vão conseguir! Não vão conseguir! (Multidão)
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo. E a multidão a aclamar: (Narrador)
– Não vão conseguir! Não vão conseguir! (Multidão)
E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranquilo, sem esforço. (Narrador)
No final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele. (Narrador)
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO! (Narrador)
Moral:
Quando queremos fazer alguma coisa que precise de coragem não devemos escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir. Seja surdo aos apelos negativos. (Narrador)
Quando queremos fazer alguma coisa que precise de coragem não devemos escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir. Seja surdo aos apelos negativos. (Narrador)
- Dublar a música: Sítio do Pica Pau Amarelo, de Gilberto Gil (ensaiar uma coreografia para as crianças dançarem enquanto dublam a música)
Marmelada de banana, bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Boneca de pano é gente, sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Sítio do Pica Pau Amarelo
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Rios de prata, pirata
Voo sideral na mata, universo paralelo
Sítio do Pica Pau amarelo
Sítio do Pica Pau amarelo
No país da fantasia, num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Turma do 3º ano
Proposta de atividades
- Leitura do trecho A pílula falante, do livro Reinações de Narizinho.
- Se for possível assistir com as crianças esse episódio em desenho animado.
- Adaptação do trecho em forma de peça teatral para ser encenada na culminância do projeto.
- Estudar as características do texto teatral (rubricas: trechos em itálico que explica como os atores vão se movimentar no palco; nomes dos personagens em caixa-alta para identificar as falas dos personagens; cenário: ambiente onde a cena se desenvolve; figurino roupas que caracterizam os personagens). Explicar para as crianças que no teatro não existe narrador. O texto é escrito para ser encenado pelos atores, ou seja, são os atores que contam a história.
- Pesquisa e escrita de pequenos cartazes sobre os seguintes personagens de Monteiro Lobato: Emília, Narizinho, Pedrinho; Dona Benta; Tia Nastácia; montagem de painel com os textos e as imagens dos personagens pesquisados (expor trabalhos no dia da culminância do projeto)
Peça Adaptada do trecho A pílula falante (Livro Reinações de Narizinho)
DOUTOR CARAMUJO – No sítio do Pica Pau Amarelo tudo é possível. É só pegar um pouco de pó de pirlimpimpim e viajar pelo mundo da imaginação. Esse pozinho mágico foi inventado por Monteiro Lobato.
DONA BENTA – E alguém aqui sabe me dizer quem foi Monteiro Lobato?
EMÍLIA – Eu sei é claro, porque sou muito inteligente! Ele foi um grande nome da literatura brasileira, nasceu em Taubaté, na cidade de São Paulo, no ano de 1882.
DONA BENTA – Isso mesmo Emília! E Monteiro Lobato começou publicando seus primeiros contos em jornais e revistas.
NASTÁCIA – E estes contos foram colocados em um dos livros dele, que se chama Urupês.
NARIZINHO – Mas ele é mais conhecido entre as crianças por seus personagens: Emília, Dona Benta, Tia Nastácia, e muitos outros que fazem parte do Sítio do Picapau Amarelo.
NASTÁCIA – No ano de 1948, Monteiro Lobato morreu, mas nos deixou esse grande sucesso, adorado pelas crianças e também por muitos adultos.
DONA BENTA – E agora nós vamos mostrar para vocês um trecho adaptado da obra de Monteiro Lobato: A pílula falante.
A Pílula Falante (Texto Adaptado)
Cenário 1: consultório do Doutor Caramujo. Narizinho entra arrastando Emília que está sobre um lençol.
NARIZINHO: Com licença Doutor Caramujo. Quero que o senhor faça a minha boneca falar.
DOUTOR CARAMUJO: Hoje, não posso atender ninguém, pois todas as minhas pílulas foram roubadas.
NARIZINHO: O Senhor não pode fabricar mais?
DOUTOR CARAMUJO: Não, porque o besouro que as fabricava morreu e não deixou a receita.
NARIZINHO: E agora, Doutor?
DOUTOR CARAMUJO: Eu sugiro uma operação. Tenho um papagaio falador. Quero fazer uma experiência. Vou retirar a fala do papagaio e colocar na garganta da boneca.
De repente ouve-se um barulho de papagaio gritando.
NARIZINHO: Que confusão é essa?
DOUTOR CARAMUJO: Incrível, eles já chegaram. Podem entrar.
Rapidamente entram no consultório dois caranguejos segurando o papagaio que gritava o tempo todo!
PAPAGAIO FALADOR: Curupaco! Paco! Me larguem seus caranguejos malfeitores. Socorro! Socorro!
Narizinho partiu para cima deles com tapas e pontapés.
NARIZINHO: Soltem o papagaio! Não quero que vocês o matem! Prefiro a minha boneca muda para sempre.
PAPAGAIO FALADOR: Liberdade de expressão! Curupaco! Paco! Eu quero falar. Curupaco! Paco! Socorro! Socorro!
O papagaio saiu voando e gritando.
DOUTOR CARAMUJO: Muito bem. Tragam o próximo paciente.
Rapidamente entram no consultório dois caranguejos empurrando um carrinho de mão com um grande sapo dentro com a barriga estufada.
NARIZINHO: O que ele tem, Doutor?
DOUTOR CARAMUJO: É um caso gravíssimo de barriga de pedra. Vou ter que operar.
SAPO: Operação não! Croac! Croac!
DOUTOR CARAMUJO: Anestesia, por favor.
SAPO: Anestesia não! Croac! Croac!
Doutor Caramujo aplicou a anestesia com uma enorme seringa e pegou uma faca maior ainda e abriu a barriga do sapo que gritava desesperado de medo. O médico retirou da barriga do sapo uma pedra que mais parecia uma pílula.
DOUTOR CARAMUJO: Olha, Senhora Narizinho, são as minhas pílulas.
NARIZINHO: Que maravilha, Doutor, agora o senhor poderá curar a Emília.
Doutor Caramujo continuava a retirar as pílulas da barriga do sapo e as colocava num balde. No total foram 99 pílulas. Depois que retirou as pílulas costurou a barriga do sapo.
DOUTOR CARAMUJO: Pegue essa pílula falante e coloque na boca da Senhora Emília.
Narizinho pegou a pílula e fez a boneca engolir. Emília fez uma careta e começou a falar.
EMÍLIA: — Estou com um horrível gosto de sapo na boca! Que gosto horrível! Não sei por que esse Doutor me deu essa pílula com gosto de sapo? Estou com um horrível gosto de sapo na boca! Alguém aqui já ficou com gosto de sapo na boca? Minha boca está com gosto de sapo! O gosto de sapo na boca é muito ruim! Eca!
Emília falou tanto que deixou Narizinho atordoada.
NARIZINHO: Doutor! É melhor fazer Emília vomitar a pílula.
DOUTOR CARAMUJO: Não será necessário. Isso é fala recolhida. Logo passa.
NARIZINHO: Eu espero. Adeus Doutor! Muito obrigada.
Narizinho despediu-se e deitou-se numa pedra. E adormeceu por alguns instantes. Acordou com um grito. Era Dona Benta que a chamava.
Cenário 2: Sala da casa de Dona Benta. Dona Benta está sentada em uma cadeira. (Entra Tia Nastácia, com uma panela)
DONA BENTA: – Humm! Que cheiro bom é este! O que você está fazendo?
NASTÁCIA: – Estou preparando alguns bolinhos de chuva.
DONA BENTA: – Ai que delícia!
Narizinho entra e pergunta.
NARIZINHO: – Vovó! A Senhora me chamou? Queria tanto contar-lhe uma novidade.
DONA BENTA: – Eu também tenho uma novidade.
NARIZINHO: Então conte primeiro.
DONA BENTA: Pedrinho virá passar as férias no Sítio.
NARIZINHO: Que notícia boa, vovó! Tão boa quanto o fato de a Emília saber falar.
DONA BENTA: – Hahaha, ela é apenas uma boneca, não tem como ela falar.
NARIZINHO: – Tem sim, quando eu fui ao Reino das Águas Claras, o Doutor Caramujo me deu uma de suas pílulas, para que eu desse a Emília e ela começasse a falar.
NASTÁCIA: – Aonde já se viu boneca falar, pílula falante, caramujo ser Doutor, isso é coisa da sua imaginação.
DONA BENTA (para tia Nastácia): – Essa minha neta tem cada ideia, hahaha.
Dona Benta e Tia Nastácia saem rindo.
Narizinho coloca a boneca dentro da caixa de costura, e senta no chão ao lado da caixa.
(Música da Emília – apenas as primeiras estrofes)
(Emília sai aos poucos de dentro da caixa)
NARIZINHO: – Vovó, Tia Nastácia, venham até aqui, rápido!
(Emília fica testando a voz)
(Narizinho dá um leve tapa nas costas de Emília)
NARIZINHO: – Fala Emília, fala Emília, fala.
EMÍLIA: – Estou com um horrível gosto de sapo na boca. Eca!
NARIZINHO: – Uhuulll! Viu vovó, como minha boneca pode falar!
EMÍLIA: – Mas que caras são essas? Quem são todos esses? Pra que tanta gente? Tem festa aqui hoje, é? E vocês? Sabem por que elas estão com essas caras de corujas azedas? Quem são vocês? Qual seu nome? E a sua idade? Você estuda? Tem que estudar pra ficar tão inteligente quanto eu! E você ai, gosta do Sítio? Você já ficou com gosto de sapo na boca também? Eca!
Para encerrar todo o elenco dança a música Emília, de Baby do Brasil.
Dublar a música Emília, de Baby do Brasil
EMÍLIA
De uma caixa de costura,
pano, linha e agulha, nasceu uma menina valente:
Emília, a boneca gente.
Nos primeiros momentos de vida
era toda desengonçada, ficar em pé não podia,
caía, não conseguia nada...
Emília, Emília, Emília,
Emília, Emília, Emília
Mas a partir do momento que aprendeu a andar,
Emília tomou uma pílula e tagarelou, tagarelou a falar, tagarelou, tagarelou a falar
Ela é feita de pano mas pensa como ser humano,
Esperta e atrevida, é uma maravilha Emília, Emília
Emília, Emília, Emília
Emília, Emília, Emília...
A cada história ela tem um plano
Inventa mil ideias não entra pelo cano
Essa boneca é uma maravilha
pano, linha e agulha, nasceu uma menina valente:
Emília, a boneca gente.
Nos primeiros momentos de vida
era toda desengonçada, ficar em pé não podia,
caía, não conseguia nada...
Emília, Emília, Emília,
Emília, Emília, Emília
Mas a partir do momento que aprendeu a andar,
Emília tomou uma pílula e tagarelou, tagarelou a falar, tagarelou, tagarelou a falar
Ela é feita de pano mas pensa como ser humano,
Esperta e atrevida, é uma maravilha Emília, Emília
Emília, Emília, Emília
Emília, Emília, Emília...
A cada história ela tem um plano
Inventa mil ideias não entra pelo cano
Essa boneca é uma maravilha
(Assistir vídeo da música para ver a coreografia e ensaiar com as crianças)
TURMA DO 4º ANO
Proposta de Atividades
- Pesquisar a lenda da Cuca e montar um texto para leitura no dia da Culminância do Projeto.
- Registrar algumas informações sobre a Cuca em cartaz e montar um painel com texto e imagens da personagem (expor trabalhos no dia da culminância do projeto).
- Leitura de trechos da obra O Saci, trechos em que aparecem a Cuca como personagem no Sítio do Pica Pau Amarelo.
- Selecionar textos para contação de histórias; trabalhar técnicas de contação de histórias.
- Realizar oficinas de leitura em vários ambientes: sala de aula; biblioteca e pátio da escola.
- Dublagem da Música A Cuca te Pega, Cássia Eller
A Cuca te Pega
Cuidado Com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui,
Que a Cuca te pega
Te pega daqui,
Te pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira
E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar
TURMA DO 5º ANO
Proposta de Atividades
- Pesquisa sobre os seguintes personagens de Monteiro Lobato: Visconde de Sabugosa, Tio Barnabé, Dona Carochinha, Marquês de Rabicó, Quindim e montagem de painel com texto e imagem para expor no dia da culminância do projeto;
- Leitura de trechos da obra As caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato.
- Selecionar textos para contação de histórias; trabalhar técnicas de contação de histórias.
- Realizar oficinas de leitura em vários ambientes: sala de aula; biblioteca e pátio da escola.
- Leitura e interpretação de fábulas de Monteiro Lobato.
FÁBULAS SUGERIDAS PARA LEITURA E DRAMATIZAÇÃO
O leão e o ratinho - (Fábula de Monteiro Lobato)
Ao sair do buraco viu-se um ratinho entre as patas de um leão. Estacou, de pelos em pé, paralisado pelo terror. O leão, porém, não lhe fez mal nenhum.
– Segue em paz, ratinho; não tenhas medo do teu rei.
Dias depois o leão caiu numa rede. Urrou desesperadamente, debateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso no laço ficava.
Atraído pelos urros, apareceu o ratinho.
– Amor com amor se paga – disse ele lá consigo e pôs-se a roer as cordas. Num instante conseguiu romper uma das malhas. E como a rede era das tais que rompida a primeira malha as outras se afrouxam, pode o leão deslindar-se e fugir.
Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão.
O burro juiz - (Fábula de Monteiro Lobato)
Disputava a gralha com o sabiá, afirmando que a sua voz valia a dele. Como as outras aves rissem daquela pretensão, a bulhenta matraca de penas, furiosa, disse:
— Nada de brincadeiras. Isto é uma questão muito séria, que deve ser decidida por um juiz. Canta o sabiá, canto eu, e a sentença do julgador decidirá quem é o melhor artista. Topam?
— Topamos! piaram as aves. Mas quem servirá de juiz?
Estavam a debater este ponto, quando zurrou um burro.
— Nem de encomenda! exclamou a gralha. Está lá um juiz de primeiríssima para julgamento de música, pois nenhum animal possui maiores orelhas. Convidê-mo-lo.
Aceitou o burro o juizado e veio postar-se no centro da roda.
— Vamos lá, comecem! Ordenou ele.
O sabiá deu um pulinho, abriu o bico e cantou. Cantou como só cantam sabiás, garganteando os trinos mais melodiosos e límpidos. Uma pura maravilha, que deixou mergulhado em êxtase o auditório em peso.
— Agora eu! Disse a gralha, dando um passo à frente.
E abrindo a bicanca matraqueou uma grita de romper os ouvidos aos próprios surdos.
Terminada a justa, o meritíssimo juiz deu a sentença:
— Dou ganho de causa à excelentíssima senhora dona Gralha, porque canta muito mais forte que mestre sabiá. (*)
Quem burro nasce, togado ou não, burro morre.
Burrice - (Fábula de Monteiro Lobato)
Caminhavam dois burros, um com carga de açúcar, outro com carga de esponjas.
Dizia o primeiro:
— Caminhemos com cuidado, pois a estrada é perigosa.
O outro retorquiu:
— Onde está o perigo? Basta andarmos pelo rastro dos que hoje passaram por aqui.
— Nem sempre é assim. Onde passa um pode não passar outro.
— Que burrice! Eu sei viver, gabo-me disso, e minha ciência toda se resume em só imitar o que os outros fazem.
— Nem sempre é assim... - continuou a filosofar o primeiro.
Nisto alcançaram o rio, cuja ponte caíra na véspera.
— E agora?
— Agora é passar a vau.
O burro do açúcar meteu-se na correnteza e, como a carga ia se dissolvendo ao contato com água logo passou
O burro da esponja fiel às suas ideias, pensou consigo:
— Se ele passou, passarei também e lançou-se ao rio mas sua carga em vez de esvaziar-se cresceu de peso a tal ponto que o pobre tolo foi ao fundo do rio.
Moral da história: não imite os outros...
A galinha dos ovos de ouro (Fábula de Monteiro Lobato)
João Impaciente descobriu no quintal uma galinha que punha ovos de ouro. Mas um por semana, apenas. Louco de alegria, disse à mulher:
— Estamos ricos! Esta galinha traz um tesouro no ovário. Mato-a e fico o mandão aqui das redondezas.
— Por que matá-la, se conservando-a você obtém um ovo de ouro de sete em sete dias?
— Não fosse eu João Impaciente! Quer que me satisfaça com um ovo por semana quando posso conseguir a ninhada inteira num momento?
Dentro dela só havia tripas, como nas galinhas comuns, e João Impaciente, logrado, continuou a marcar passo a vida inteira, morrendo sem vintém.
Moral: Quem não sabe esperar, pobre há de acabar.
Monteiro Lobato, Fábulas
CULMINÂNCIA: Dublar a música Pedrinho, de Jota Quest
Colocar um menino vestido de Pedrinho e crianças brincando de super heróis de acordo com a letra da música.
Pedrinho (Jota Quest)
Ele imaginava,
Que era rei, soldado, herói, pirata e domador
Era o que queria ser,
Por que era um sonhador
Ele acreditava
Em dragão, bruxa, Saci e cavalo voador
Via o que queria ver,
Por que era um sonhador.
E o Pica Pau Amarelo,
Mundo que escolheu,
Era assim como um castelo seu
Ele viajava,
E era trem, submarino, avião, vapor
Ia onde queria ir,
Por que era um sonhador
E ao Pica Pau Amarelo,
Retornava então
Pois não há mundo mais belo não
Lá, lá, lá.
Ele se encantava,
Pois no sítio há tanto bicho, mato, fruta e flor
Ele então só quer crescer,
Para o mundo exterior
Percorrer, lá, lá, lá. (bis)
O mundo percorrer.
Percorrer, lá, lá, lá.
Percorrer, lá, lá, lá.
Percorrer , lá, lá, lá.
Rei, soldado, herói, pirata, domador
Dragão, bruxa, Saci, cavalo voador
Trem, submarino, avião, vapor
Dou o maior valor
Que era rei, soldado, herói, pirata e domador
Era o que queria ser,
Por que era um sonhador
Ele acreditava
Em dragão, bruxa, Saci e cavalo voador
Via o que queria ver,
Por que era um sonhador.
E o Pica Pau Amarelo,
Mundo que escolheu,
Era assim como um castelo seu
Ele viajava,
E era trem, submarino, avião, vapor
Ia onde queria ir,
Por que era um sonhador
E ao Pica Pau Amarelo,
Retornava então
Pois não há mundo mais belo não
Lá, lá, lá.
Ele se encantava,
Pois no sítio há tanto bicho, mato, fruta e flor
Ele então só quer crescer,
Para o mundo exterior
Percorrer, lá, lá, lá. (bis)
O mundo percorrer.
Percorrer, lá, lá, lá.
Percorrer, lá, lá, lá.
Percorrer , lá, lá, lá.
Rei, soldado, herói, pirata, domador
Dragão, bruxa, Saci, cavalo voador
Trem, submarino, avião, vapor
Dou o maior valor
Sítio do Pica Pau Amarelo
Sítio do Pica Pau Amarelo
Avaliação
A avaliação será feita por meio da observação do desempenho dos alunos na realização das atividades propostas no projeto. No decorrer do projeto serão observadas as atividades desenvolvidas pelos alunos, sua participação e interesse, bem como a qualidade dos trabalhos produzidos.
CRONOGRAMA
Fevereiro: Elaboração do Projeto
Março e Abril: Execução das atividades propostas
Culminância do projeto com apresentação de trabalhos dia: 22 de abril de 2016.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Humanos: Estagiária, professora regente e corpo discente.
Pedagógicos: papel sulfite, lápis de cor, canetinha, imagens com os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo, CDs com as músicas selecionadas para as apresentações e figurinos para as peças teatrais.
OBSERVAÇÃO: CADA PROFESSORA FICARÁ RESPONSÁVEL PELO MATERIAL (CD, FIGURINO E MATERIAL PARA PESQUISA E ELABORAÇÃO DOS PAINÉIS PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO)
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se com este projeto:
· Contribuir para despertar o gosto pela leitura;
· Promover uma maior interação entre os alunos e as atividades de leitura e escrita;
· Criar contextos significativos de leitura e escrita que possam contribuir para a alfabetização;
· Possibilitar a leitura de forma lúdica e prazerosa, considerando a escola como espaço essencial para a formação de leitores.
REFERÊNCIAS
LIVRO REINAÇÕES DE NARIZINHO
Andreia Cristina da Silva. Bolsista Subprojeto PIBID - Curso de Licenciatura em Pedagogia - Universidade Estadual de Goiás (UEG) Câmpus Quirinópolis, Goiás. Fonte: Diário de Campo, 2014 a 2017. PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - CAPES - Brasil.
Coordenadora de Área: Andreia Cristina da Silva.
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