quarta-feira, 1 de março de 2017

Conto Popular ou Tradicional - A árvore que dava dinheiro


COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO
PROGRAMA PIBID – PEDAGOGIA/UEG-QUIRINÓPOLIS-GO
ALUNO(A):_______________________________________________________________________________DATA:_______/________/_______
Conto Popular ou Tradicional
Conto popular ou tradicional é um texto narrativo, em prosa ou verso, geralmente curto, cuja origem se perdeu no tempo. Criado e enriquecido pela fantasia popular, seu objetivo é entreter, divertir, embora também possa transmitir valores e visões de mundo de uma comunidade ou de um povo.
Por serem obras sem forma fixa e sem autoria conhecida, os contos populares sobreviveram ao longo do tempo num processo permanente de recriação e atualização. Como consequência, a linguagem desses contos é popular, acessível e eles apresentam fórmulas e enredos com os quais todas as pessoas podem se identificar. Outra característica é que os contos populares sempre têm por objetivo atingir e envolver a plateia. Além disso, nos contos populares há a presença de personagem-tipo.

Personagem-tipo: é aquele que não possui profundidade psicológica  representa não um indivíduo, mas um grupo, um perfil. Por exemplo: o esperto, o avarento, o conquistador, etc.

A ÁRVORE QUE DAVA DINHEIRO
Histórias de Pedro Malasarte
Vendo-se apertado com a falta de dinheiro e não querendo ter arenga com o dono da pensão, Malasarte saiu, naquela manhã, bem cedo, para ganhar a vida. Arranjou com o vendedor de mel de jataí um bocado de cera; trocou na mercearia de Seu Joaquim a única nota de dinheiro que lhe sobrara, por algumas de moedas de vintém e caiu na estrada. Caminhou por obra de uma légua ou mais, quando avistou uma árvore na beira da estrada. Chegando ao pé da árvore, parou e pôs-se a pregar os vinténs à folhagem com a cera que arranjara. 
Não demorou muito, deu de aparecer na estrada um boiadeiro que vinha tocando uns boizinhos para vender na vila. E como já ia levantando um solão esparramado, a cera ia derretendo e fazendo cair às moedas. Malasarte, fazendo festas, as apanhava. O boiadeiro acercou-se curioso, perguntou-lhe o que fazia, e Malasarte explicou:
— Esta árvore é deveras encantada, patrão. As suas frutas são moedas legítimas. Estou colhendo todas, porque vou me bandear pra outra terra e tô pensando em levar a árvore, apesar de todo o trabalho que vai me dar.
— Não me diga isto, sô!
— É o que eu lhe digo, patrão!
— Diacho! Se lhe vai dar tanto trabalho...
E o boiadeiro propôs comprar a árvore encantada. Malasarte, depois de muitas negaças, fechou negócio trocando a árvore pelos boizinhos; em seguida, bateu pé na estrada, vendendo-os na vila por um bom preço.
O boiadeiro mandou alguns de seus peões retirarem, com todo o cuidado, a árvore encantada e a replantou no pomar do seu sítio. Daqueles anos até hoje, está esperando ela dar moedas de vinténs.
http://www.recantodasletras.com.br/contos/1049695

Prática de Leitura
1. “Vendo-se apertado com a falta de dinheiro e não querendo ter arenga com o dono da pensão, Malasarte saiu bem cedo naquela manhã”. Há uma palavra em destaque neste trecho do texto. Consulte o dicionário e explique o que ela quer dizer.
2.       Por qual motivo Malasarte trocou sua última nota de dinheiro por moedas?
3. Depois que Malasarte grudou as moedas na árvore, elas começaram a cair, como frutas que caem do pé. Na verdade, a cera estava derretendo. Por que isso aconteceu?
4. Como foi que Malasarte propôs ao boiadeiro que trocasse a árvore por seus bois sem que ele percebesse sua artimanha?
5. Em sua opinião a atitude de Malasarte foi correta? Justifique sua resposta.
6. Pesquise no dicionário o significado das seguintes palavras:
a) pensão:
b) vintém:
c) bandear:
d) peões:
e) bocado:
7. Agora que você já conhece o significado das palavras acima elabore, em seu caderno, uma frase para cada uma delas.
Prática de Escrita
 Agora que você já sabe como Pedro Malasarte enganou o boiadeiro, invente a continuação dessa história. Depois faça um lindo desenho para ela.
Prática de Análise da Língua
Substantivo
Substantivo é a palavra que dá nome a todas as coisas que existem.
Exemplos: cavalo, rosa, Marcela.
O substantivo pode ser próprio ou comum.
Os substantivos próprios são as palavras que dão nome a pessoas, cidades, ruas, praças, rios, países e iniciam-se com letra maiúscula.
Exemplos: Maria, Goiás, São Francisco
Os substantivos comuns são as palavras que dão nome a objetos, animais, plantas, sentimentos e iniciam com letra minúscula.
Exemplos: janela, coruja, amor.
Agora treine para não esquecer.
Classifique os substantivos em destaque nos trechos a seguir em próprio ou comum.
a) “Vendo-se apertado com a falta de dinheiro e não querendo ter arenga com o dono da pensão, Malasarte saiu, naquela manhã, bem cedo, para ganhar a vida”.
b) “[...] trocou na mercearia de Seu Joaquim a única nota de dinheiro que lhe sobrara, por algumas de moedas de vintém e caiu na estrada.
c) “E o boiadeiro propôs comprar a árvore encantada. Malasarte, depois de muitas negaças, fechou negócio trocando a árvore pelos boizinhos; em seguida, bateu pé na estrada, vendendo-os na vila por um bom preço.
Substitua os substantivos em destaque pelos pronomes pessoais ele(s) ou ela(s):
a) “Malasarte, fazendo festas, as apanhava.”
b) “O boiadeiro mandou alguns de seus peões retirarem, com todo o cuidado, a árvore encantada [...].”
c) “As [...] frutas são moedas legítimas.”
d) “[...] fechou negócio trocando a árvore pelos boizinhos [...].”

Curso de Licenciatura em Pedagogia - Universidade Estadual de Goiás (UEG) Câmpus Quirinópolis, Goiás. Fonte: Reunião de Estudo. PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - CAPES - Brasil.  Coordenadora de Área: Andreia Cristina da Silva.

Um comentário:

Unknown disse...

Essa página foi otima para eu responder minhas tarefas obg