COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE
CASTELO BRANCO
PROGRAMA PIBID –
PEDAGOGIA/UEG-QUIRINÓPOLIS-GO
ALUNO(A):_______________________________________________________________________________DATA:_______/________/_______
Conto Popular ou Tradicional
Conto popular ou tradicional é um texto narrativo, em prosa ou verso,
geralmente curto, cuja origem se perdeu no tempo. Criado e enriquecido pela
fantasia popular, seu objetivo é entreter, divertir, embora também possa
transmitir valores e visões de mundo de uma comunidade ou de um povo.
Por serem obras sem forma fixa e sem autoria conhecida, os contos
populares sobreviveram ao longo do tempo num processo permanente de recriação e
atualização. Como consequência, a linguagem desses contos é popular, acessível
e eles apresentam fórmulas e enredos com os quais todas as pessoas podem se
identificar. Outra característica é que os contos populares sempre têm por
objetivo atingir e envolver a plateia. Além disso, nos contos populares há a presença de personagem-tipo.
Personagem-tipo: é aquele que não possui profundidade psicológica representa não um indivíduo, mas um grupo, um perfil. Por exemplo: o esperto, o avarento, o conquistador, etc.
Personagem-tipo: é aquele que não possui profundidade psicológica representa não um indivíduo, mas um grupo, um perfil. Por exemplo: o esperto, o avarento, o conquistador, etc.
A ÁRVORE QUE DAVA DINHEIRO
Histórias de Pedro Malasarte
Vendo-se apertado com
a falta de dinheiro e não querendo ter arenga com o dono da pensão, Malasarte
saiu, naquela manhã, bem cedo, para ganhar a vida. Arranjou com o vendedor de
mel de jataí um bocado de cera; trocou na mercearia de Seu Joaquim a única nota
de dinheiro que lhe sobrara, por algumas de moedas de vintém e caiu na estrada.
Caminhou por obra de uma légua ou mais, quando avistou uma árvore na beira da
estrada. Chegando ao pé da árvore, parou e pôs-se a pregar os vinténs à folhagem
com a cera que arranjara.
Não demorou muito,
deu de aparecer na estrada um boiadeiro que vinha tocando uns boizinhos para
vender na vila. E como já ia levantando um solão esparramado, a cera ia
derretendo e fazendo cair às moedas. Malasarte, fazendo festas, as apanhava. O
boiadeiro acercou-se curioso, perguntou-lhe o que fazia, e Malasarte explicou:
— Esta árvore é
deveras encantada, patrão. As suas frutas são moedas legítimas. Estou colhendo
todas, porque vou me bandear pra outra terra e tô pensando em levar a árvore,
apesar de todo o trabalho que vai me dar.
— Não me diga isto,
sô!
— É o que eu lhe
digo, patrão!
— Diacho! Se lhe vai
dar tanto trabalho...
E o boiadeiro propôs
comprar a árvore encantada. Malasarte, depois de muitas negaças, fechou negócio
trocando a árvore pelos boizinhos; em seguida, bateu pé na estrada, vendendo-os
na vila por um bom preço.
O boiadeiro mandou
alguns de seus peões retirarem, com todo o cuidado, a árvore encantada e a
replantou no pomar do seu sítio. Daqueles anos até hoje, está esperando ela dar
moedas de vinténs.
http://www.recantodasletras.com.br/contos/1049695
Prática
de Leitura
1. “Vendo-se apertado com a falta de dinheiro e não
querendo ter arenga com o dono da
pensão, Malasarte saiu bem cedo naquela manhã”. Há uma palavra em destaque
neste trecho do texto. Consulte o dicionário e explique o que ela quer dizer.
2.
Por qual
motivo Malasarte trocou sua última nota de dinheiro por moedas?
3. Depois que Malasarte grudou as moedas na árvore,
elas começaram a cair, como frutas que caem do pé. Na verdade, a cera estava
derretendo. Por que isso aconteceu?
4. Como foi que Malasarte propôs ao boiadeiro que
trocasse a árvore por seus bois sem que ele percebesse sua artimanha?
5. Em sua opinião a atitude de Malasarte foi
correta? Justifique sua resposta.
6. Pesquise no dicionário o significado das
seguintes palavras:
a) pensão:
b) vintém:
c) bandear:
d) peões:
e) bocado:
7. Agora que você já conhece o significado das
palavras acima elabore, em seu caderno, uma frase para cada uma delas.
Prática
de Escrita
Agora que
você já sabe como Pedro Malasarte enganou o boiadeiro, invente a continuação
dessa história. Depois faça um lindo desenho para ela.
Prática
de Análise da Língua
Substantivo
Substantivo é a palavra que dá nome a todas as
coisas que existem.
Exemplos: cavalo, rosa, Marcela.
O substantivo pode ser próprio ou comum.
Os substantivos
próprios são as palavras que dão nome a pessoas, cidades, ruas, praças,
rios, países e iniciam-se com letra maiúscula.
Exemplos: Maria, Goiás, São Francisco
Os substantivos
comuns são as palavras que dão nome a objetos, animais, plantas,
sentimentos e iniciam com letra minúscula.
Exemplos: janela, coruja, amor.
Agora
treine para não esquecer.
Classifique os substantivos em destaque nos trechos
a seguir em próprio ou comum.
a) “Vendo-se apertado com
a falta de dinheiro e não
querendo ter arenga com o dono da pensão, Malasarte
saiu, naquela manhã, bem cedo, para ganhar a vida”.
b) “[...] trocou na mercearia de Seu Joaquim a única nota de dinheiro
que lhe sobrara, por algumas de moedas
de vintém e caiu na estrada.
c) “E o boiadeiro propôs comprar a árvore encantada. Malasarte, depois de muitas
negaças, fechou negócio trocando a árvore pelos boizinhos; em seguida, bateu pé na estrada, vendendo-os na
vila por um bom preço.
Substitua os substantivos em
destaque pelos pronomes pessoais ele(s) ou ela(s):
a) “Malasarte, fazendo festas, as apanhava.”
b) “O boiadeiro mandou alguns de seus peões retirarem, com todo o cuidado,
a árvore encantada [...].”
c) “As [...] frutas são moedas
legítimas.”
d) “[...] fechou
negócio trocando a árvore
pelos boizinhos [...].”
Curso de Licenciatura em Pedagogia - Universidade Estadual de
Goiás (UEG) Câmpus Quirinópolis, Goiás. Fonte: Reunião de Estudo. PIBID -
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - CAPES - Brasil. Coordenadora de Área: Andreia
Cristina da Silva.
Um comentário:
Essa página foi otima para eu responder minhas tarefas obg
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