terça-feira, 29 de março de 2016

Conto Popular - O macao e a velha



COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO
PROGRAMA PIBID – PEDAGOGIA/UEG-QUIRINÓPOLIS-GO

ALUNO(A):_________________________________________________________________________________________ DATA:_______/________/_______


Conto Popular ou Tradicional
Conto popular ou tradicional é um texto narrativo, em prosa ou verso, geralmente curto, cuja origem se perdeu no tempo. Criado e enriquecido pela fantasia popular, seu objetivo é entreter, divertir, embora também possa transmitir valores e visões de mundo de uma comunidade ou de um povo.
Por serem obras sem forma fixa e sem autoria conhecida, os contos populares sobreviveram ao longo do tempo num processo permanente de recriação e atualização. Como consequência, a linguagem desses contos é popular, acessível e eles apresentam fórmulas e enredos com os quais todas as pessoas podem se identificar. Outra característica é que os contos populares sempre têm por objetivo atingir e envolver a plateia.


Conto Popular ou Tradicional
O macaco e a velha

Era uma vez uma velha chamada Firinfinfelha.
Ela tinha um lindo bananal, mas quase não comia suas bananas, porque o macaco Simão roubava todas que encontrava.
Um dia, a Firinfinfelha fez um boneco de alcatrão e o colocou no meio do bananal para enganar o macaco Simão.
Quando Simão avistou o boneco, fez uma cara zangada e cantou uma batucada:
— Que moleque sem-vergonha, que moleque malandrão, roubando minhas bananas, sem me dar satisfação. Bililim balão!  Bililim balão!  Ninguém deve roubar o macaco Simão!
Ao terminar a cantiga, foi enfrentar o boneco e acabou todo grudado nele.
A velha Firinfinfelha encontrou o macaco colado no boneco e deu-lhe uma surra de chicote até ele desmaiar, soltando-se do alcatrão.
Quando Simão acordou, com o corpo todo doído, foi procurar ajuda na mata, mas não gostou das ideias de seus amigos. Foi aí que ouviu uns caçadores cantando felizes, porque conseguiram matar um leão.
Simão vestiu a pele do bicho, ficando com dois rabos. Ele assustou a velha Firinfinfelha que caiu no poço assustada.
O macaco arrependeu-se, porque não queria matar a Firinfinfelha. Então, procurou um cipó para salvá-la e não encontrou.
Pendurou-se num pé de jamelão e esticou bem o rabo para tirar a velha do poço.
Os vizinhos viram a cena e acharam graça.
Depois desse dia o macaco Simão e a velha Firinfinfelha ficaram amigos.


http://www.cantinhodaedna.com/2011/08/o-macaco-e-velha-era-uma-vez-uma-velha.html

Atividades de interpretação

1) Quais são os personagens do conto?

2) Por que a velha quase não comia as bananas do seu lindo bananal?

3) O que a velha fez para enganar o macaco Simão?

4) O que o macaco Simão fez quando viu o boneco?

5) O que a velha Firinfinfelha fez quando encontrou o macaco colado no boneco?

6) O que aconteceu quando a velha Firinfinfelha viu o macaco vestido com a pele do leão?

7) O que os vizinhos de Firinfinfelha fizeram quando viram o macaco salvando-a do poço?

8) Em sua opinião o final do conto foi interessante? Comente.

9. Pesquise no dicionário o significado das seguintes palavras:
a) alcatrão: 
b) cipó:
c) jamelão:
d) poço:
e) esticou:

10. Transcreva a batucada cantada pelo macaco Simão.

11. O substantivo próprio nomeia seres em particular. Transcreva do conto dois substantivos próprios.

12. Identifique todos os sinais de pontuação que aparecem no texto.

13. Que sinal de pontuação é utilizado no conto para indicar a fala de personagem?

14. No trecho "O macaco arrependeu-se, porque não queria matar a Firinfinfelha. Então, procurou um cipó para salvá-la e não encontrou", o pronome em negrito retoma:  
a) o macaco Simão
b) o boneco de alcatrão
c) o bananal
d) a velha Firinfinfelha

15. Produção textual:
Faça a sua versão do conto O macaco e a velha.


Leane Cabral Vieira Conegundes. Bolsista Subprojeto PIBID - Curso de Licenciatura em Pedagogia - Universidade Estadual de Goiás (UEG) Câmpus Quirinópolis, Goiás. Fonte: Diário de Campo, 2015. PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - CAPES - Brasil.
Coodenadora de Área: Andreia Cristina da Silva.




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