COLÉGIO
ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO
PROGRAMA
PIBID – PEDAGOGIA/UEG-QUIRINÓPOLIS-GO
ALUNO(A):____________________________________________________________________________________________________ DATA:_______/________/_______
Os Três Porquinhos
Era uma vez três
porquinhos. Cícero, Heitor e Prático. Essa história aconteceu há muito tempo. Dizem
que antigamente os animais falavam. Os
porquinhos dessa história adoravam cantar. Eles cantavam o tempo todo:
“Quem tem medo do Lobo Mau,
Lobo Mau, Lobo Mau...
“Quem tem medo do Lobo Mau,
Trá... Lá... Lá... Lá...
Lá!”
Antes da chegada do lobo
a vida para eles era pura alegria. Eles viviam cantando e brincando de se
esconder no meio da floresta. Mas um dia surgiu um boato de que um Lobo Mau
havia se mudado para a floresta e eles ficaram muito preocupados.
Um dia os porquinhos
estavam conversando e decidiram construir três casas. Cada um ia fazer a sua,
para esconder-se do lobo, que era muito mau e gostava de comer porquinhos.
Então saíram os três caminhando pela floresta,
procurando um lugar para construir suas casinhas. No caminho eles iam cantando:
“Quem tem medo do Lobo Mau,
Lobo Mau, Lobo Mau...
“Quem tem medo do Lobo Mau,
Trá... Lá... Lá... Lá...
Lá!”
Cícero, já cansado de
andar, encontrou palhas pelo caminho e resolveu construir sua casa ali mesmo. Ele
tinha certeza de que havia encontrado tudo o que precisava:
— Vou construir minha
casa de palha, assim acabo rapidinho e terei muito tempo para brincar e cantar.
Heitor e Prático
continuaram pelo caminho, cantando alegremente, até que, a poucos metros da
casa de Cícero, Heitor encontrou um homem distribuindo pedaços de madeira e
logo teve uma ideia:
— Vou fazer minha casa
de madeira, pois quero ter uma casa bem bonita, sem gastar muito o meu tempo.
Prático, como era o mais
preocupado e o mais responsável demorou a encontrar um bom lugar para construir
a sua casinha. Assim, que o encontrou, decidiu:
— Quero uma casa sólida
e segura, por isso vou fazê-la de tijolos.
E Prático ficou dias e
dias trabalhando na sua casinha.
O Lobo que vivia morto
de fome começou a sentir cheiro de suculentos porquinhos e saiu pelo caminho
farejando e cantando:
“Eu sou o Lobo Mau,
Lobo Mau, Lobo Mau
Eu pego os porquinhos
Para fazer mingau.
Hoje estou contente,
Vai haver festança,
Pois tenho três
porquinhos
Para encher a minha
pança.”
De repente, o Lobo
avistou uma casinha de palha com cheiro de porquinho fresquinho.
— Porquinho, ó
porquinho! Abra a porta ou eu a derrubarei.
— Vá embora, seu Lobo,
que a porta eu não vou abrir.
— Eu vou assoprar... Assoprar...
Assoprar e derrubar a sua casa.
O Lobo, então, encheu o
peito de ar e deu um sopro forte e a casa do pobre Cícero voou pelos ares.
Cícero fugiu bem
depressa para a casa de Heitor e avisou-lhe que o Lobo estava vindo atrás dele.
— Socorroooo! Socorroooo!
Abra a porta Heitor. Deixe-me entrar o Lobo está vindo atrás de mim e quer nos
pegar.
— Oba! Agora, ao invés
de um, terei dois porquinhos para comer. — Abra logo esta porta, seus
porquinhos! — ordenou o Lobo, lambendo os beiços.
— Nós não abriremos, seu
Lobo, pode ir embora. — disseram os porquinhos, tremendo de medo.
— Eu vou assoprar... Assoprar...
Assoprar e derrubar a sua casa.
O Lobo novamente encheu
o peito com bastante ar, deu um sopro bem forte, e a casa de Heitor voou pelos
ares. Só se via madeira voando para todos os lados.
Cícero e Heitor, que
sempre estavam cansados, correram como vento para a casa de Prático. Pelo caminho
iam gritando:
— Prático! Abra a porta
depressa, o Lobo está querendo nos pegar.
Prático abriu a porta assustado
e deixou os irmãos entrarem, então disse:
— Pode deixar, aqui este
Lobo não terá vez.
O Lobo chegou todo
feliz, pois agora, em vez de dois, teria três suculentos porquinhos para comer.
E o Lobo pôs-se a
gritar:
— Abram logo esta porta!
Vocês sabem do que sou capaz!
— Não e não, seu Lobo!
Na minha casinha não o deixarei entrar. — respondeu Prático.
— Vocês é que pediram,
então não reclamem. — Eu vou assoprar... Assoprar... Assoprar e derrubar a sua
casa.
O Lobo encheu o peito
com bastante ar e soprou, mas a casa nem saiu do lugar. Encheu novamente o peito
com mais ar e soprou... E nada de a casa ir para os ares.
— Viu, seu Lobo? Aqui
você não entra! — disse Prático.
O Lobo, cheio de raiva,
tentou entrar na casa de outras maneiras. Disfarçou-se de carteiro, mas não
conseguiu enganar Prático. Tentou convencê-lo de que desistiu, convidou-o para
pegar maçãs em um pomar bem perto, mas Prático, que não era bobo, não caiu na
conversa do Lobo.
A raiva do Lobo foi
aumentando... Aumentando... Até que ele viu a chaminé e decidiu descer por ela.
Só que ele não contava com a esperteza de Prático. O Lobo foi descendo... E
tibum! Caiu dentro de um caldeirão cheio de sopa quente.
Dizem que até hoje o
Lobo anda pela floresta todo sapecado, não querendo mais ouvir o nome dos três
porquinhos.
Já Cícero e Heitor,
depois da lição que aprenderam, hoje vivem felizes com o seu irmão Prático e
cantando:
“Quem tem medo do Lobo Mau,
Lobo Mau, Lobo Mau...
“Quem tem medo do Lobo Mau,
Trá... Lá... Lá... Lá...
Lá!”
E assim termina a minha
história, se não gostou, para ela arranje outro fim, mas não coloque a culpa em
mim.
Conversando sobre a história
1. Qual o título da história?
2. Quais são os personagens desta história?
3. Onde a história se passa?
4. Qual foi o porquinho que mais trabalhou na construção de sua casa?
5. O que aconteceu com a casa dos porquinhos que não se empenharam na construção, pois só pensavam em brincar?
6. Por que o Lobo Mau não conseguiu derrubar a casa do porquinho Prático?
Andreia Cristina da Silva. Bolsista Subprojeto PIBID - Curso de Licenciatura em
Pedagogia - Universidade Estadual de Goiás (UEG) Câmpus Quirinópolis, Goiás.
Fonte: Diário de Campo, 2016. PIBID - Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência - CAPES - Brasil.
Coodenadora de Área: Andreia Cristina da Silva.